A arquitetura brutalista é um termo recente, no entanto, se origina em meados do século XX e, hoje voltou como uma grande tendência e fonte de inspiração para arquitetos e decoradores.
O brutalismo é uma derivação do modernismo e minimalismo, que teve seu ápice no período pós guerra e consiste em uma estética crua, destacando concreto, pilares, colunas, blocos maciços e um visual de obra inacabada.
Diante da destruição sofrida pelos ataques na 2ª Guerra Mundial, deixou-se de lado a estética refinada e priorizou-se a funcionalidade e o valor dos materiais nas construções. Isso condicionou os edifícios a exercerem sua primordial função (abrigar pessoas e objetos) rejeitando todos os acessórios e decorações.
Uma das construções mais famosas e impressionantes da arquitetura brutalista é o Complexo Habitat 67 em Montreal, no Canadá, construído criado pelo israelense Moshe Safdie, construído em 1967.
Originalmente, o conjunto possuía 158 apartamentos e 354 blocos pré-fabricados de cimento. Aqui no Brasil, uma das obras construídas no mesmo estilo é o Museu de Arte moderna no Rio de Janeiro.
Apesar do estilo brutalista ser aplicado em construções no período pós guerra devido à escassez, ele também foi aplicado em residências. Sendo assim, utilizando os mesmos preceitos estruturais foi possível garantir um ar moderno nas construções.
Por que adotar a arquitetura brutalista?
O brutalismo é o tipo de arquitetura inteligente. O design é tão bonito e ao mesmo tempo tão funcional, que não precisa de muita coisa, afinal o projeto arquitetônico é o grande protagonista.
Da mesma forma, o estilo também conversa com o minimalismo, usando o mínimo de materiais, revestimentos, pinturas e adereços na decoração. Essa simplicidade monocrática é extremamente elegante.
O melhor deste estilo, é que ele pode ser usado em qualquer ambiente da casa. É imponente, futurista e cool ao mesmo tempo – por conta dos volumes maciços, estruturas aparentes e concreto.